Tenho momentos em que, sinceramente, nada sinto. O sofrimento
acabou por se unir ao meu corpo, mas a verdade é que eu não o encontro. Não dou
por ele. Passou a ser um hábito tê-lo em constante presença, que deixou
de fazer diferença. Ficou sem importância. Ainda assim, o dia-a-dia tornou-se
instável. Tanto me dá para sorrir como repentinamente para chorar. E, desta
forma, eu deixo que a vida passe. Que os dias corram sem qualquer acção da
minha parte. Não ouso mudá-los, porque todo o padecimento que possuo consome-me
as forças. A vontade para falar sobre mim não existe, e também por isso, acabo
por afastar os que me querem bem. Mas desculpem-me. Desculpem-me por me distanciar
de tudo, incluindo até de mim. Mais precisamente do meu órgão vital, ignorando o
que quer que seja que ele nutre. Pois eu limito-me a percorrer o caminho do dever, deixando
o do querer para trás. Dou valor a razão, e desprezo totalmente o coração, porque neste momento eu não quero lá voltar. Receio fazê-lo, por isso, fecho-o.
Revisto-o da melhor maneira possível para que o que lá estiver dentro não saia.
Ainda assim, existem aquelas pequenas fugas. Grandes pedaços imensamente
escuros ansiando por qualquer uma minúscula brecha. Mas eu luto. Eu luto para
não voltar a recordar. Para não te ver nem mais uma vez. Hoje, e amanhã, eu
luto para esquecer.
oh, obrigada!
ResponderEliminarQuando sofremos temos tendência a isolar-nos tentando evitar sofrer outra vez. É normal isso acontecer e o teu coração irá abrir-se lentamente sem ser preciso que faças nada. Irão aparecer pessoas, sejam familiares, amigos ou um novo amor que irão puxar-te de novo para o mundo: não só a ti como ao teu coração :)
ResponderEliminarA pessoa a quem era dirigido aquele texto lê o meu blogue e tem também o dele, por isso praticamente escrevi dirigido a ele! No outro texto que comentaste a pessoa que refiro é claramente orgulhosa e não é capaz de dar o braço a torcer na questão de que o amor que ela vive não é o amor certo para ela. Mas bom, não sou eu que tenho de lhe abrir mais os olhos. Ela já nem para mim fala...
O mesmo que escrevi a ela, escrevo-te a ti. Estão a alimentar guerras desnecessariamente.
ResponderEliminarCalma, pequeno... Compreendo-te. Apenas se vocês se continuaram a cruzar assim então vai-te doer sempre.
ResponderEliminarNão me peças para não me preocupar... Tenho uma história e tem parecenças muito fortes com a tua. Ou seja, conheço quais as consequências da dor.
ResponderEliminarPronto, desculpa se fui rude, chata, insensível ou algo do género e sempre que quiseres ou precisares o meu blog está de "braços abertos" para ti.
ResponderEliminarSê forte :)
ResponderEliminarbeijinho *
Obrigada pelos comentários sempre tão cheios de conselhos :) És decerto um ótimo amigo!
ResponderEliminarpequeno, é um género de nome carinhoso como querido ou assim, só isso
ResponderEliminarnão desisti, e vou continuar a lutar até ter a certeza que não adianta mais. mas acho que estão a surgir resultados - bons - da minha persistência. obrigada coração!
ResponderEliminarvou continuar. sabes que tenho que agradecer, pela força, pelo apoio e pelas palavras!
ResponderEliminar*não sei se te cheguei a responder.*
ResponderEliminarando cansada... e, tu?
são as aulas pequeno. Muita coisa pra fazer :s
ResponderEliminarFico realmente contente que estejas mais calmo. Deu para tirar muitas conclusões por ter conversado tanto com ela como contigo. *
Quero que tenhas força e consigas seguir a tua vida, pois pelo o que vejo continuas atrás dela.
ResponderEliminarvou tentar sê-lo meu bem :')
ResponderEliminarTudo bem, mas como já te disse acho que não há necessidade de ter essa atitude.
ResponderEliminarObrigada Pedrinho (:
Não tens mesmo que agradecer. Continua a escrever a seguir a felicidade.
ResponderEliminarAndo no 12 ano, pequeno. Da tua parte foram boas, da dela... sem pouca escrita: devia de ter vergonha na cara e ganhar juizo.
ResponderEliminarnão tens nada que agradecer!
ResponderEliminarCapacidade de suprpreender mas é sempre pra pior! Eu luto e hei-de continuar!
ResponderEliminarNão pensas não sentes! Eu entendo que não querias mudar os teus dias, eu compreendo que tu tens medo que se os mudares, que seja para pior... E tal como me disseste, tens de continuar a lutar. Sempre, nem que seja para esquecer!
andas em Turismo também? :o
ResponderEliminarpersigo-te <3
ResponderEliminarEu sou muito preguiçosa então ainda não comecei :c
ResponderEliminarsim, aceito!
ResponderEliminartenho três tardes livres :p
ResponderEliminarQue bom, Pedro e obrigada mais uma vez. Não deixarei, beijinhos
ResponderEliminartens dias, pequeno!
ResponderEliminarsim :o ahahahah
ResponderEliminarpra ter um horário de treta bastou no 10 e 11 ano u.u
ResponderEliminarvês como concordas comigo!
ResponderEliminarObrigada pelas palavras, e no fundo no fundo todos os meus textos de inspiração são em partes, a minha realidade, não muito mas a que sonho também. Entendes, não entendes? Obrigada, beijinhos
ResponderEliminarfaz a revolução na tua escola, ahahah
ResponderEliminarAinda bem e não desisto mesmo. Obrigada!
ResponderEliminarO problema envolve os meus amigos... Não sei bem do que falar mais!
ResponderEliminarMuito obrigada pelo comentário:)
ResponderEliminarbeijinhos xana*
Obrigado ,espero que sim )
ResponderEliminarBeijinho x.