segunda-feira, 6 de agosto de 2012



Porque é que mesmo passados quase dois meses me custa tanto como no dia em que me deixaste sem qualquer razão? Sem justificações! Passo em locais que frequentámos e quase que me vêm lágrimas aos olhos, tentando ao máximo contê-las devido à presença de membros da minha família. São tantas as recordações existentes na minha cabeça. Ainda penso. Ainda me lembro dos sorrisos que fizeste sem eu estar presente, sem que fosse uma obrigação ou um dever, como no dia em que te entreguei o nosso álbum. Lembras-te? Estava numa outra divisão do teu espaço e antes de chegar perto de ti, vi-te a sorrir folheando o nosso álbum. Não sabes o quanto me senti feliz nesse momento. Apetecia-me chorar, chorar de tanta emoção que nutria, de felicidade! Por isso eu não compreendo…será que eu nada fora para ti? Depois de tudo?! A sério, não percebo e duvido que o que passamos foi insignificante para ti. Penso que não seja possível para alguém. Contudo não tenho certezas de nada. Nada! Só sei que me sinto confuso, bastante confuso. Tens noção que eu ainda olho em redor com a esperança de te ver? Pois, é que as saudades são tantas. Mas nada disto te importa, não é? Tal como não tem importância tudo o que fiz, dissemos, prometemos, passámos e construímos. As pulseiras, as alianças e ainda as milhentas fotos. Os momentos! Destruíste tudo num ápice. E eu destruo-me por dentro, o meu peito encolhe. Pergunto-te. Faltou-te apoio? Compreensão? Confiança? Atenção? Carinho? Amor? Ou algo? Gostava que me dirigisses umas quantas palavras e me respondesses. Sinceramente. Peço-te. Tira-me estas dúvidas que me destroem o pensamento, que espalham a destruição ao longo de todo o meu corpo. Fala. Diz-me se sequer pensas em mim, se alguma vez gostaste de mim e se me chegaste realmente a amar. Despende um pouco desse teu tempo, dessa tua vida atarefada. Faz isso por mim. Eu mereço.



3 comentários:

  1. Quando um grande amor se perde, doi muito e custa a curar. Mas vai ficar tudo bem! Adorei o que escreveste! Obrigada pelo teu comentário, vou seguir :)*

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  2. Muito obrigada pelo elogio, a maior parte daquilo que escrevo são estados de espírito, e limito-me a conseguir exprimir-me melhor com uma caneta do que com a boca :)
    Aquilo que te aconteceu há "dois meses" aconteceu-me há dois anos. Nunca o esqueci nem vou esquecer, normal! O primeiro grande amor é para a vida, nem que seja na vida da nossa memória. Temos é de nos mexer, de não nos deixarmos agarrar por aquilo que sabemos que já não vai evoluir. Eu sei que no inicio custa, mas depois, com as vivências posteriores, vamos conseguindo seguir em frente. Sê feliz porque eu estou seriamente a tentar fazê-lo :) Beijinho

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  3. Há pessoas que nunca vão dar valor ao que fizemos. Porém, às vezes amamos esses seres demais, e custa, custa muito por um fim a esse amor, mesmo que ele nunca tenha fim.
    Oh, és um doce, quero ultrapassar isto e que deixe de doer, porque estes dias sem ela têm sido um inferno. Apesar de ela estar feliz sem mim.

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