Errar. Todos nós erramos. Eu erro, tu erras, todos erram.
Errar é algo que faz parte do ser humano, é algo que por vezes nem vemos que
cometemos porque estamos demasiados focados a tentar fazer o bem que acabamos
por fazer o mal, sendo que este – nas ocasiões mais revoltantes – apodera-se de
nós, levando-nos a fazer coisas que jamais faríamos, como dizer algo sem
raciocinar, como fazer maldades a quem dizemos amar. Se amamos não importa como
essa pessoa é, pois cada um tem a sua maneira de ser com os seus defeitos e
qualidades, com os seus pensamentos e sentimentos. Quando amamos importa quem é
e não como é. Não interessa as suas imperfeições, os seus dons, os seus
saberes, as suas posturas, os seus gostos ou o seu aspecto. Podemos errar, e a
verdade é que erramos, mas cabe a nós ter a capacidade de assumir o nosso erro,
as nossas responsabilidades e o que fazemos. Temos o encargo de fazer desse
erro único, aprendendo com ele e tentando melhorar. Devemos saber perdoar quem
erra porque nós, que igualmente pecamos, também queremos ser perdoados.
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